Tanto o assédio sexual quanto a discriminação são comportamentos criminosos que vêm sendo atualmente mais repudiados socialmente, conforme amplamente divulgado pelas mídias.
Isso pode parecer que as pessoas estariam mais conscientes desses comportamentos machistas e preconceituosos, o que não é verdade. Isso porque as vítimas desses ataques são obrigadas a procurar na Justiça o acolhimento das pretensões indenizatórias pelos danos sofridos, haja vista o aumento de violência doméstica durante a pandemia, assim como o aumento de atos racistas que infelizmente têm sido reportados nos noticiários, sendo muitos deles praticados pela própria polícia.
Temos ainda um grande caminho pela frente até que esses comportamentos nocivos sejam eliminados do convívio social. É uma luta que será vencida quanto os responsáveis educarem suas crianças contra o machismo e contra o preconceito racial, estimulados por campanhas governamentais que, no contexto político atual estão longe de ocorrer.
Mas o que causa estranheza é fato dessas situações estarem ocorrendo dentro de ambientes jurídicos numa escala muito maior do que se poderia imaginar. É a conclusão alcançada pelo DATAFOLHA, divulgada recentemente no jornal Folha de São Paulo, onde se constatou que “um terço das mulheres advogadas do país já sofreram assédio sexual ligado a seus locais de trabalho e cerca de um quarto das advogadas e advogados negros passaram por situação de discriminação racial nos ambientes profissionais em que atuam”.
Além disso constatou-se que, das mulheres ouvidas, 33% afirmaram que já sofreram assédio sexual e dos homens ouvidos somente 8% tiveram essa experiência.
Quanto ao tema discriminação de gênero, das advogadas ouvidas constatou-se que ocorreu nessas situações: 22% por parte de clientes, 20% no fórum ou local de trabalho, 17% de colegas de escritório ou do local de trabalho e 13% dos chefes.
Dentre todos os advogados ouvidos (homens e mulheres) 23% afirma ter sofrido alguma forma de discriminação racial. 17% dos casos afirma que teria ocorrido dentro dos fóruns, 11% relata que foram discriminados por clientes e 6% por colegas de escritório.
Segundo o artigo da Folha de São Paulo, no total foram ouvidos 303 advogados e a pesquisa foi divulgada poucos dias antes do Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial (03/07), o que reafirma a necessidade de políticas públicas efetivas, tanto para combater o racismo quanto o assédio.
Que essa triste constatação seja um lembrete para que todos nós tomemos consciência que estamos somente começando essa luta contra esses comportamentos criminosos, cabendo a cada um de nós zelar pela igualdade de gênero e de raça, visando um mundo cada vez mais justo.
Na medida em que nosso escritório tem como valores: transparência – organização – efetividade, entendemos a importância de esclarecer todas as dúvidas, razão pela qual, em nosso site, temos constantemente publicado matérias nesse sentido.
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